O PIX é um novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos que deverá substituir o TED e o DOC.
Em desenvolvimento desde o começo do ano e com regulamento aprovado pelo Banco Central desde agosto, começará a funcionar em 16 de novembro.
A plataforma se difere dos pagamentos bancários tradicionais, entre outros motivos, por liquidar transações na hora e ficar no ar 24 horas por dia, sete dias por semana. Veja a seguir, todos os detalhes sobre o novo jeito de fazer pagamentos e transferências.
Além de bancos, será possível fazer um PIX também por meio de aplicativos de pagamentos que hoje dependem exclusivamente da rede bancária para operar.
Segundo o Banco Central, não será preciso instalar nenhum aplicativo adicional para utilizar o PIX. O sistema será integrado aos serviços já oferecidos por bancos, fintechs e estabelecimentos comerciais. Dessa maneira, o PIX deverá se tornar mais uma opção de transferência ao lado do TED e do DOC na hora de efetuar uma transferência pelo caixa eletrônico ou via internet banking
No entanto, ao contrário do TED e DOC, não será preciso informar número de conta e agência para iniciar uma transferência. No PIX, essas informações são substituídas pelo que o Banco Central chama de Chave PIX. A chave pode ser um CPF, CNPJ, número de telefone celular ou endereço de e-mail. Com essas informações, o usuário poderá ter também seu próprio QR Code e receber dinheiro via PIX por meio de pagamentos de aproximação.
O sistema de pagamentos começará a funcionar de forma restrita em 3 de novembro e será liberado para todos no dia 16 de novembro, mas já é possível fazer o pré-cadastro em diversas instituições.
Qual o preço?
O PIX é muito mais barato para as instituições financeiras em comparação com o TED e o DOC. Enquanto as transferências tradicionais custam de seis a sete centavos, o PIX irá cobrar apenas um centavo a cada 10 transações. Há também preços diferentes para pagamentos agendados ou para liquidações durante a madrugada, devendo ser isento de taxas para transferências entre pessoas físicas.
O Banco Central, no entanto, deixará livre para cada instituição definir se e como repassará esse custo aos clientes. Como meio de tranquilizar o cidadão, o BC avisa que irá monitorar eventuais violações ao direito do consumidor por conta de cobranças abusivas.
Fonte: Banco Central